Focada na importância do rádio e da TV, associação se torna marca nacional como ‘Midiacom-MS’

Sergio Batista, Enrico Feitosa, Mauricio Azevedo, Tunico Alves, Dafne Da Veiga e Natalino Gonzaga — Foto: Midiacom-MS/Divulgação

 

A Associação de Emissoras de Rádio e Televisão (AERMS) anunciou que vai seguir a estratégia de outros estados e aderir a marca Midiacom, tornando-se Midiacom-MS. Segundo presidente da AERMS, Antônio Alves, o objetivo é ampliar a relevância e o alcance da marca em âmbito nacional.
A partir da mudança, a Aerms vai se chamar Midiacom-MS, explicou Tunico, como é conhecido o presidente da associação.
“Estamos dando passos importantes para fortalecer nossa associação e aumentar nossa influência no cenário nacional. A integração com a Midiacom e a reestruturação interna são fundamentais para alcançarmos nossos objetivos estratégicos”, afirmou.
Tunico ressaltou ainda que, a partir da integração com novas tecnologias, a rádio pode fornecer formatos de publicidades mais diversificados, alcançando um público mais amplo e oferecendo diversas opções para anunciantes de todos os tipos.
Só em 2022, a publicidade via rádio cresceu 25%, mostrou levantamento da Kantar Ipobe Media, e ainda subiu mais 7% em 2023.
Combate à desinformação e regulamentações
Entre as metas para este ano, Tunico ressaltou a criação de conteúdo, divulgação de pesquisas e compartilhamento de dados que evidenciam o alcance e o nível de confiança, que as pessoas atribuem ao rádio e à televisão.
Nesta formação da associação, o combate à desinformação é uma das principais bandeiras de atuação do Midiacom-MS. Pesquisas recentes mostram que a criação de notícias falsas no Brasil está cada vez mais complexa e sofisticada.
Por este motivo e na defesa do consumo de notícia de qualidade, verificada e com confiança, que o Midiacom-MS aposta no combate à desinformação como política pública e defesa à sociedade como um todo.
“É muito importante termos uma associação que lute para conquistar políticas públicas que olhem para a notícia, a notícia de qualidade e confiável. Queremos importar para o Mato Grosso do Sul boas práticas de mercado, que já são usadas pelo poder público em outros estados. No que se diz sobre o controle de compra de mídia via órgão público, já existem políticas públicas em outros estados. Um exemplo para implementar em Mato Grosso do Sul seria exigir a comprovação de audiência mínima para compra de mídia em sites e blogs. Estas práticas de compra por audiência no digital são comuns na iniciativa privada”, comenta Tunico.
Confiabilidade
De acordo com dados do Novo Instituto Brasileiro de Pesquisas e Desenvolvimento Institucional (Ibrape), 86% da população de Mato Grosso do Sul consome informação pela internet, sendo 64% pelas redes sociais, 35% pela televisão, 29% pelo rádio e 22% pelos sites de notícias.
O estudo também apresenta que o nível de confiança que os usuários possuem nas notícias veiculadas nas redes sociais é baixa, chegando ao índice de 95% de quem não confia ou confia pouco.
Em relação à credibilidade, o rádio e televisão seguem no topo da lista. Do total, 70% dos ouvintes confiam nas informações veiculadas pelo rádio, enquanto 66% acreditam no que é transmitido nos telejornais da TV.
Uma outra pesquisa, realizada pelo governo de Mato Grosso do Sul, mapeou 70% dos municípios de todas as regiões do estado. Nos resultados, 70% das pessoas que se informam pelo rádio confiam no veículo de comunicação. Na TV, são 66%, enquanto sites de notícias, 54% e redes sociais, 25%
Durante a assembleia, realizada na quinta-feira (15), também ficou definida a criação dos cargos de vice-presidente de rádio e de TV.
FONTE: G1
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