Léo Batista, um dos maiores ícones do jornalismo esportivo brasileiro, faleceu neste domingo aos 92 anos, deixando um legado histórico na comunicação. O jornalista lutava contra um tumor no pâncreas.
Natural de Cordeirópolis (SP), Léo iniciou sua trajetória no rádio, aos 15 anos, no serviço de alto-falantes de sua cidade natal, e depois na Rádio Clube de Birigui. Sua voz marcante o levou à Rádio Globo, onde se tornou pioneiro ao noticiar grandes momentos históricos, como o suicídio de Getúlio Vargas em 1954.
Posteriormente, Léo migrou para a televisão, onde se consolidou como uma das figuras mais conhecidas do esporte brasileiro, com décadas de atuação na TV Globo. Foi precursor de programas como “Esporte Espetacular” e “Globo Esporte”, e deixou sua marca no “Fantástico”, com o famoso quadro “Gols do Fantástico”. Além do esporte, Léo apresentou telejornais e eventos como o Carnaval carioca.
Com quase 80 anos de carreira, Léo Batista, torcedor apaixonado do Botafogo, será lembrado por sua paixão pelo ofício, talento natural e constante dedicação. Seu nome agora ecoa na história como uma das maiores vozes da comunicação do Brasil.
